sábado, 23 de maio de 2009

E ela está ali

Sentada em sua cama com um papel e uma caneta na mão .
Uma música pra tirar da cabeça , quem não sai do coração .
Um rabisco , um verso ruim palavras perdidas numa noite sem fim .

Recomeço

Certa vez ela ouviu uma amiga dizer; que não se pode desistir do amor, pois o amor é o recomeço de tudo. Tudo que é no mínimo significante na sua vida, vai dar errado pelo menos uma vez; e cabe apenas a você recomeçar. E se você desiste do amor, desiste automaticamente de todos os recomeços; o que seria da sua vida então? Apenas algo que não merece ser escrito, ou descrito; não importa. E foi isso que ela viu quando resolveu levantar da cama e analisar a sua vida... Agora tudo passará a ser a história de um recomeço; não a de uma desilusão; por mais que até hoje ela chore.' 

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Viva

Morre lentamente quem não viaja,
quem não lê,
quem não ouve música,
quem não encontra graça em si mesmo
Morre lentamente
quem destrói seu amor próprio,
quem não se deixa ajudar.
Morre lentamente
quem se transforma em escravo do hábito
repetindo todos os dias os mesmos trajetos,
quem não muda de marca,
não se arrisca a vestir uma nova cor
ou não conversa com quem não conhece.
Morre lentamente
quem evita uma paixão e seu redemoinho de emoções,
justamente as que resgatam o brilho dos olhos
e os corações aos tropeços.
Morre lentamente
quem não vira a mesa quando está infeliz com
o seu trabalho, ou amor,
quem não arrisca o certo pelo incerto para ir
atrás de um sonho
quem não se permite, pelo menos uma vez na vida,
fugir dos conselhos sensatos..
Viva hoje .

sábado, 16 de maio de 2009

Sonhando

Na praia deserta que a lua branqueia , que mimo , que rosa , que filha de deus

Tão pálida , ao vê-la meu ser devaneia , sufoco nos lábios os hálitos meus .

Não corras na areia

Não corras assim

Donzela , onde vais ?

Tem pena de mim .


A praia é tão longa , e a onda bravia

As roupas de gaza te molha de espuma de noite , aos serenos , a areia é tão fria

Tão úmido o vento que os ares perfuma .

És tão doentia

Não corras assim

Donzela , onde vais ?

Tem pena de mim .


A brisa teus negros cabelos soltou

O orvalho da face te esfria o suor

Teus seios palpitam , a brisa os roçou

Beijou-os , suspira , desmaia de amor

Teu pé tropeou ...

Não corras assim

Donzela onde vais ?

Tem pena de mim .